quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Noite Triste

Da janela do meu quarto
Vejo a lua redonda e brilhante
E o céu todo estrelado
Escureceu num instante
Não... não foi o céu!…
Fui eu!…
Os olhos rasos de água
Deixaram tudo nublado
Cerraram-se por instantes
Estava tudo acabado!…
Uma lágrima indiscreta
Rolou pela minha face
Apanhei-a de mão aberta
Limpei-a no regaço.
Abro os olhos!…
Ao longe na estrada
Silhuetas que se deslocam
Numa cadência apressada
Numa azáfama inexplicável
De relance olhares trocam
E seguem a caminhada!…
Caio em mim!…
Novamente as lágrimas brotam
A vida é mesmo assim
É noite de consoada!…

A.C.

Sem comentários:

Enviar um comentário