No meio da minha dor
Perdi-me nos escombros
Esqueci o amor
Neste meu desespero
Caminhei aos tombos
Fiquei cheia de estilhaços
Perdi o meu fulgor
Fechei meus braços
Carreguei em meus ombros
O peso do mundo sem me opor
Desanimada prossegui
Qual réptil frio e só
Em busca do que perdi
Rastejando pelo pó
Amarguras eu vivi
Até de mim tive dó!
Reinventei-me!…
Na solidão adquirida
No desespero atroz
Nas feridas da vida
Sem nunca levantar a voz
Aceitando de cabeça erguida
Esta tristeza feroz!
Reinventei-me!…
Hoje ganhei confiança
Estou em recuperação
Em mim vive esperança
De que acabe esta solidão
Anseio ventos de mudança
Que termine esta maldição!
A.C.
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