Uma lágrima desliza timidamente,
Escorre na tristeza da minha face,
E desaparece...finalmente
No calor do meu regaço!
Lágrima de amor…
Lágrima de saudade…
Lágrima de dor…
Lágrima de vontade!
Vontade de mudar!
Vontade de viver!
P’ra outra vida rumar,
Se assim tiver de ser…
Mas é difícil mudar!!
E nesta busca incessante…
Neste desejo fulminante…
Não sei se melhor vou ficar!?
Só sei que tenho de mudar!!!
A.C.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Lágrimas
De minhas lágrimas
Fiz poemas!
De minhas mágoas
Recordações!
De meu choro
Fiz canções!
De minha tristeza
Alegria!
De meus ódios
Fiz perdões!
O viver cinzento…
Esse...levou-o o vento
Para longe no firmamento
Onde brilham as estrelas
E se perde o pensamento,
A dor e o sofrimento!
A.C.
Fiz poemas!
De minhas mágoas
Recordações!
De meu choro
Fiz canções!
De minha tristeza
Alegria!
De meus ódios
Fiz perdões!
O viver cinzento…
Esse...levou-o o vento
Para longe no firmamento
Onde brilham as estrelas
E se perde o pensamento,
A dor e o sofrimento!
A.C.
Luz Interior
Uma luzinha interior
Que brilha com intensidade
Quando damos e recebemos amor!
Como todas as luzes…
Precisa de alimento
Ela deixa de brilhar…
Entra em sofrimento
Se o pavio não acende!...
Esta luzinha de amor…
Faz-te sonhar...seguir em frente!
Na mão levas uma flor…
O coração não tem dor…
A alma se desprende
Dos preconceitos, do pudor…
Do desespero que te prende!
Luzinha amiga!
Não te apagues!
Preciso de guarida…
Preciso que me afagues
Aquece minha alma
Ilumina meu caminho
Traz-me de novo a calma
Enche-me de carinho
Guia-me na sensatez
Conduz meus passos
Dá-me lucidez
Para reconhecer os abraços
Que são puros e sem malvadez
Ilumina estes olhos baços
Acaba com meus Porquês!
A.C.
Mãe
Mãe!…
Que saudades…
Do aconchego dos teus braços,
Das tuas gargalhadas,
Dos teus conselhos,
E até das tuas palmadas!...
Mãe!...
Preciso que me oiças,
Que me aconselhes,
Que me abraces forte,
E até que ralhes comigo!...
Mãe!...
Falo contigo… não me respondes,
Peço carinho… não mo podes dar,
Triste solidão!...
Já não te ter para amar!
Mãe!...
Queria dizer-te tanta coisa,
Que não te disse!...
Queria mostrar-te mais,
Minha gratidão,
E não posso!...
Queria quando choras,
Limpar tuas lágrimas!
Queria beijar-te mais!
Queria acalmar tuas mágoas!
É tarde demais!
Mãe!...
Como preciso de ti!...
A.C.
Que saudades…
Do aconchego dos teus braços,
Das tuas gargalhadas,
Dos teus conselhos,
E até das tuas palmadas!...
Mãe!...
Preciso que me oiças,
Que me aconselhes,
Que me abraces forte,
E até que ralhes comigo!...
Mãe!...
Falo contigo… não me respondes,
Peço carinho… não mo podes dar,
Triste solidão!...
Já não te ter para amar!
Mãe!...
Queria dizer-te tanta coisa,
Que não te disse!...
Queria mostrar-te mais,
Minha gratidão,
E não posso!...
Queria quando choras,
Limpar tuas lágrimas!
Queria beijar-te mais!
Queria acalmar tuas mágoas!
É tarde demais!
Mãe!...
Como preciso de ti!...
A.C.
Mais Um Dia
Cada dia que passa
É mais um nas nossas vidas
E menos um na tua!
É mais um dia
Onde a tristeza e a saudade
São Rainhas!...
Que maldade!...
Dançam nas nossas mentes
Brincam e riem
De nossos sentimentos!
Gozam com a gente…
Os dias são tormentos!...
A nossa casa…
Mesmo sem ti
É a nossa casa!
Eu...sem ti
Sou e serei sempre
A tua mulher!
Doa o que doer…
Venha o que vier…
A.C.
É mais um nas nossas vidas
E menos um na tua!
É mais um dia
Onde a tristeza e a saudade
São Rainhas!...
Que maldade!...
Dançam nas nossas mentes
Brincam e riem
De nossos sentimentos!
Gozam com a gente…
Os dias são tormentos!...
A nossa casa…
Mesmo sem ti
É a nossa casa!
Eu...sem ti
Sou e serei sempre
A tua mulher!
Doa o que doer…
Venha o que vier…
A.C.
Melodia da Vida
Ruíram os meus alicerces
Rasgaram-se-me as entranhas
A esperança está em ruínas
A vida uma cadeira de montanhas
Que vou escalando
Das formas mais genuínas
Que vou contornando
As aguçadas esquinas
Olho o vazio…
Mentes insanas...
Vidas pequenas...
Invadem meus pensamentos
Figuras masculinas
Dançam e viram no firmamento
Sombras bailarinas
Me assolam...são um tormento!…
Procuro!…
Um ponto de equilíbrio
Na corda bamba da vida
Só quero algum alívio...
Não me sentir tão perdida!
Espero!…
Do fundo do meu ser
Recuperar a harmonia
A calma voltar a ter
E da vida fazer
Uma bela melodia!
A.C.
Rasgaram-se-me as entranhas
A esperança está em ruínas
A vida uma cadeira de montanhas
Que vou escalando
Das formas mais genuínas
Que vou contornando
As aguçadas esquinas
Olho o vazio…
Mentes insanas...
Vidas pequenas...
Invadem meus pensamentos
Figuras masculinas
Dançam e viram no firmamento
Sombras bailarinas
Me assolam...são um tormento!…
Procuro!…
Um ponto de equilíbrio
Na corda bamba da vida
Só quero algum alívio...
Não me sentir tão perdida!
Espero!…
Do fundo do meu ser
Recuperar a harmonia
A calma voltar a ter
E da vida fazer
Uma bela melodia!
A.C.
Memórias de Infância
Alentejo
Minha terra
Meu berço de nascença
Meu lar aconchegante
Onde vivi minha infância!
Vivências que nunca esqueci
Apesar da distância!...
Amizades que construí
Raízes que criei
Recordações que não perdi
Com carinho recordei!
Levantar bem cedo
Para fugir ao calor
Caminhar sem medo
Na alma nenhum temor!
A horta tem de ser regada
Os campos estão em flor
A erva daninha arrancada!
Água fresquinha do poço
Onde a piroga trabalha
No cabaz o almoço
Na figueira uma gralha
Ao longe os abutres
Hoje quase em extinção!
Na velha árvore juntos
Aguardando uma refeição!
À tardinha regressamos
De cesta na mão
E muito amor no coração!
A.C.
Minha terra
Meu berço de nascença
Meu lar aconchegante
Onde vivi minha infância!
Vivências que nunca esqueci
Apesar da distância!...
Amizades que construí
Raízes que criei
Recordações que não perdi
Com carinho recordei!
Levantar bem cedo
Para fugir ao calor
Caminhar sem medo
Na alma nenhum temor!
A horta tem de ser regada
Os campos estão em flor
A erva daninha arrancada!
Água fresquinha do poço
Onde a piroga trabalha
No cabaz o almoço
Na figueira uma gralha
Ao longe os abutres
Hoje quase em extinção!
Na velha árvore juntos
Aguardando uma refeição!
À tardinha regressamos
De cesta na mão
E muito amor no coração!
A.C.
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